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🐆 Ouro Sobe 14% Desde Fevereiro ⭐️
Olá Investidor,
Bem-vindo à mais recente edição do Semanário Financeiro, sua bússola no vibrante mundo dos investimentos. A cada semana, nos esforçamos para selecionar as informações mais pertinentes, destilando a complexidade dos mercados em percepções claras.
Mergulhe conosco enquanto exploramos a dança intricada das ações, o pulso do cripto e os movimentos sutis de diversos ativos de investimento:
1. Petróleo Supera Os US$ 85 Com Riscos Geopolíticos E Cortes Da OPEP 🛢️
2. As Ações Mais Recomendadas Em Abril 💰
3. Ouro Sobe 14% Desde Fevereiro: O Que Tem Levado O Metal A Alcançar Preço Recorde ⭐️
Preços do Mercado 📈
Activo | Precio | Câmbio Semanal |
---|---|---|
Ibovespa | 125,573.16 | 0.95% |
BRL/USD | $0.19 | 0.00% |
Bitcoin | $66,549.80 | 4.47% |
Ethereum | $3,185.45 | 3.35% |
S&P 500 | 5010.6 | -0.81% |
NASDAQ | 15451.31 | -2.61% |
Os preços do petróleo dispararam passando de $85, atingindo um pico não visto desde outubro, em meio a cortes da OPEC+, forte demanda e crescentes tensões geopolíticas. Esse aumento reflete uma dinâmica de mercado apertado, alimentado por restrições de oferta e conflitos, notavelmente com eventos recentes no Oriente Médio afetando as percepções de risco.
A alta, com o petróleo bruto WTI atingindo $85,46 e o Brent superando $89, é impulsionada pelas limitações estratégicas de produção da OPEC+ e surtos geopolíticos, como o ataque aéreo israelense à embaixada do Irã na Síria. Esse cenário levou a um aumento das apostas otimistas no petróleo por Wall Street, empurrando os futuros de curto prazo a serem negociados a prêmios significativos, um sinal das atuais restrições de oferta do mercado.
Ângulo do Investidor
Os investidores devem notar o impacto duplo do aumento dos preços do petróleo: ganhos potenciais no setor de energia contra o pano de fundo de pressões inflacionárias, que poderiam influenciar decisões de política monetária nos EUA. A situação sugere uma observação cuidadosa das próximas decisões da OPEC+, já que a aperto do mercado pode oferecer oportunidades, mas também carrega riscos provenientes de desenvolvimentos geopolíticos.
No primeiro trimestre de 2023, o Ibovespa teve um desempenho inferior, fechando em queda de 4,84%, em nítido contraste com o S&P 500 e o Nasdaq, que viram ganhos em torno de 10%. Essa queda ocorre em meio a um cenário de investidores estrangeiros cautelosos, ajustando suas expectativas para cortes nas taxas de juros dos EUA, e investidores domésticos preocupados com incertezas fiscais no Brasil e interferência governamental em empresas como a Petrobras.
Analistas estão divididos, adotando uma postura cautelosa em relação às ações ligadas à economia doméstica devido a preocupações com crescimento e questões fiscais, enquanto estão otimistas sobre o potencial das ações brasileiras em meio a cortes de taxa de juros esperados tanto no Brasil quanto nos EUA. Uma pesquisa da Bloomberg Línea com 11 bancos e corretoras mostra uma preferência de portfólio por blue chips como Itaú Unibanco, Vale e Petrobras, apesar dos riscos políticos. Além disso, BTG Pactual, PetroRio, WEG e Direcional são destacados como as principais escolhas para abril, cada um recebendo quatro menções de analistas. Notavelmente, a WEG, fabricante de equipamentos industriais, reentrou na lista de ações mais recomendadas.
Ângulo do Investidor
Dada a atual dinâmica do mercado, os investidores podem considerar uma abordagem equilibrada, ponderando a estabilidade das blue chips destacadas contra o promissor potencial de alta de empresas como WEG e PetroRio. O sentimento misto dos analistas sublinha a importância da diversificação, especialmente em um ambiente volátil marcado por incertezas políticas e preocupações fiscais no Brasil. O foco em setores como bancário, mineração, energia e equipamentos industriais poderia oferecer uma mistura estratégica de crescimento e estabilidade, capitalizando no potencial paisagem de taxas de juros do Brasil e na perspectiva econômica global mais ampla.
O ouro registrou um salto significativo de 14% desde fevereiro, alcançando o valor recorde de US$ 2.265,73 por onça. Esse avanço é resultado de uma combinação de fatores, incluindo expectativas de redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve, tensões geopolíticas e uma demanda robusta vinda da China.
A diminuição no índice de gastos de consumo pessoal (PCE) em fevereiro sinalizou ao mercado a possibilidade de uma política monetária mais flexível, contribuindo para o rali do ouro. Além disso, conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia e as compras significativas de ouro por bancos centrais, especialmente na China, onde os consumidores também têm acumulado o metal, impulsionaram sua valorização. Com a inflação nos EUA mostrando sinais de arrefecimento, Jerome Powell, presidente do Fed, indicou que a redução das taxas de juros não seria imediata, o que manteve o otimismo do mercado quanto ao futuro do ouro.
Ângulo do Investidor
Para os investidores, a recente trajetória de alta do ouro sinaliza um ambiente favorável para o metal precioso, especialmente em um contexto de possíveis cortes nas taxas de juros pelo Fed e uma demanda crescente na China. Este cenário sugere uma oportunidade estratégica de diversificação de portfólio, especialmente considerando a previsão de grandes bancos, como JPMorgan e Goldman Sachs, de que o preço do ouro pode chegar a US$ 2.500 e US$ 2.300 por onça, respectivamente, este ano.
Café e Biscoitos 🍪
O Brasil ganha terreno em fundos de mercados emergentes. Cenário global faz investidores olharem para o Brasil; saídas do mercado de ações levantam questões sobre o movimento.
A divisão de sorvetes da Unilever é uma potência. Por que ela se tornou um desafio. Maior operação de sorvetes do mundo, dona de marcas como Magnum, Ben & Jerry’s e Wall’s (Kibon), vale estimados US$ 18 bilhões, mas encontrar sócios ou novos donos pode não ser tão fácil.
Empresas brasileiras voltam a emitir títulos. As companhias locais captaram US$ 10 bilhões no exterior este ano, em comparação com US$ 15,5 bilhões em 2023.
Recursos Úteis 📚
Ao fecharmos o capítulo desta semana do Semanário Financeiro, esperamos que os insights compartilhados iluminem seu caminho de investimentos e acendam ideias para o crescimento. Lembre-se, cada movimento de mercado conta uma história, e dentro dela reside uma oportunidade esperando para ser aproveitada. Mantenha a curiosidade, fique informado e, mais importante, esteja pronto para a semana que vem. Até a próxima, continue investindo de maneira sábia e estratégica.
Estamos aqui para apoiar sua jornada financeira. Fique de olho em nossa próxima edição, onde continuaremos a conectar os pontos no mosaico sempre mutante do mundo dos investimentos.
Até a próxima edição, amigos!
— Thiago, Semanario Financeiro 🐆
O conteúdo desta newsletter tem apenas fins educativos e informativos e não deve ser interpretado como aconselhamento financeiro. Faça sua própria pesquisa ou consulte um profissional financeiro antes de tomar decisões de investimento.